Parte II: Casarão, o Festival
foto: Mariana Paio
Bom, o que era para ser escrito sobre as bandas já foi, bem ou mal relatado diga-se de passagem, então para dar continuidade à opinião em três partes é hora de analisar o festival Casarão.Vinicius Lemos, organizador do festival, procurou diversificar na hora de escolher os convidados. Da imprensa vieram representantes de veículos midiáticos como Rolling Stone, Revista Trip, Urbanaque, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, Amazon sat, Jornais do Interior e Senhor F (que não pôde comparecer), além da cobertura local. Da parte imprensa a cobertura que se diferenciou foi a da Amazon Sat, feita pelo repórter cinematográfico Orlando Júnior, tanto pela qualidade do material veiculado quanto pela repercussão que teve, principalmente na região Norte, agregando valor regional ao festival (a Amazon Sat pode ser vista, em canal aberto, em toda Amazônia Legal).Podcasts a parte, acredito que a cobertura geral do Casarão foi positiva, inserindo o festival no circuito de festivais do Brasil, firmando mais um nome do Norte na mídia especializada, créditos também ao Projeto Beradeiros que com seu Festival também fizeram parte da história de “atração” da mídia, mas há de se firmar que o Casarão desse ano trouxe a consolidação. Enfim, Rondônia, bem ou mal, já faz parte do mapa nacional de música independente.A vinda de produtores da ABRAFIN e Circuito Fora do Eixo também foi ponto importante, senão o mais, para a consolidação do nome de Rondônia no Circuito. Cerca de 12 festivais (incluindo os do interior de Rondônia) estavam representados ali, reunidos para debater a nova realidade musical brasileira.Os debates e semináriosNo dia 30 de abril começaram o ciclo de debates e os seminários. Infelizmente, por motivos de saúde, Hélio Dantas não pôde estar presente para dar início aos trabalhos, contextualizando a história do Casarão, que dá nome ao festival, assim como a história de Porto Velho, consequentemente a de Rondônia. Começaram os debates os irmãos Bruno Dias e Cirilo Pereira, com a mediação de Pedro de Luna. O tema: mídia independente. O auditório da Biblioteca Francisco Meirelles estava bem ocupado, mas logo se saberia que a maioria das pessoas estavam ali para pegar as credenciais das bandas. Cabe dizer que haveria o debate sobre a cena rondoniense, mas ficaram ali só as “figuras marcadas” que entre futebol e viagens, vêm conversando a muito tempo sobre isso, faltou “platéia” para render mais o debate.Então, no dia 01 de maio, FERIADO (dia do trabalhador) houve a rodada mais importante de debates, começando com o “momento atual da música brasileira” com Jomardo Jomas e José Flávio Jr. tratando sobre como está a música brasileira, independente ou não, com foco nos festivais de rock brasileiros. Logo após veio o “mesão” que reuniu os debates sobre a ABRAFIN e o Circuito Fora do Eixo em um só momento. Os dois Pablos, Kossa (Fósforo Cultural) e Capilé (Espaço Cubo), iniciaram a mesa contextualizando o Circuito Fora do Eixo e o que o mesmo trouxe de novo para o cenário brasileiro, como a inserção dos conceitos da economia solidária no mercado da música, a criação de moedas complementares (como o Cubo Card), a circulação de bandas, o conceito do artista igual a pedreiro, pontos de cultura, etc. E vieram Fabrício Nobre (MQN e ABRAFIN) e Lariú (MM Records) tratando da Associação Brasileira de Festivais Independentes, como foi criada, o que está sendo feito em 2008 e o que será feito em 2009, as novas articulações, entre outros assuntos.Vamos aos fatos:O pouco quorum, após a entrega das credenciais das bandas no dia 30 de abril é compreensível, afinal era dia de semana, muita gente não vive de rock.Mas, no dia 1, feriadão, um bom programa seria assistir aos debates. A maioria das pessoas com quem conversei citou que deixaram de participar da rodada por terem compromissos de ensaio com suas respectivas bandas, até aí compreensível, nada mais que natural. Só acho complicado o fato de também a maioria que faltou serem exatamente os que mais questionam os métodos adotados pelo circuito.Frustração igual tive no Intercâmbio Rock ano passado, lá em Ji-Paraná, quando foram convidados vários agentes ligados a coletivos organizados ou bandas para debater sobre o rock de Rondônia, principalmente à movimentação do interior, onde muita gente se acha “injustiçado” por não ter espaços para tocar, mas não procura se interar o que acontece em cada cidade, para poder abrir a possibilidade de contatos. Só aparecem para reclamar que existe panelinha nas cidades, e entre elas, ou então falam que não apoio à cultura. Típico de quem não quer nada sério e para complicar quer atrapalhar a vida de quem está na batalha, não importando, aqui, a forma de trabalho.O Festival Casarão deste ano trouxe uma boa oportunidade de debate, infelizmente não foi aproveitada muito bem por quem é daqui. Quem veio de fora, para conhecer in loco a cena rondoniense, levou algumas conclusões para seus pares em suas respectivas cidades. Podem até ser conclusões um pouco fora do que é a realidade local. Mas quem poderia contribuir para um debate mais completo não compareceu.
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VANGUART: Clipe de Semáforo é o mais visto do Mtv Overdrive!
A parada dos clipes mais vistos do MTV Overdrive teve uma grande reviravolta! Vanguart assumiu o posto mais alto.
O Vanguart sempre capricha nos clipes, não? Depois de “Cachaça”, agora eles vem com a música “Semáforo”. A galera clicou e eles levaram a medalha de ouro. Ainda, não viu? Então, clica!
http://mtv.uol.com.br/mtvoverdrive/?name=VIDEOCLIPE&vid=245582
Você também pode votar para que o clipe entre no Top 10 MTV no http://mtv.uol.com.br/top10/
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HAWK ANGEL: Chegando aos ouvidos
Jéssica, quem vê essa pequenina não sabe o vozerião q ela tem.
Nesse fim de semana a banda Ji-Paranaense HAWK ANGEL entrou em estúdio para a gravação de uma faixa, no próximo Post um matéria bem bacana.
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Metal jipa 3 em breve...
Mais de 1000 pessoas compareceram no Beira Rio em Ji-Paraná, no dia 20/10/2007(dados da Policia Civil) e prestigiaram o Metal Jipa "PARTE 2" que teve a apresentação de 8 banda de diversos estilos voltados ao Metal. Tamanha presença de público e o sucesso do mesmo pede um terceiro evento......e para q isso seja possivel, conto com a presença confirmada de todos vc's
participem da comunidade--->>>
(http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=37212242)
Obs.: "SILENT CRY" Umas das maiores bandas de Doom Metal da américa latina e "ATHEISTC" banda Symphonic Dark Black Metal, são as mais apontada para estarem no Metal Jipa 3.
Silent Cry: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=331003
Atheistc:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14041043
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