25 de ago. de 2009

Noite Fora do Eixo: Lanç. EP Tatudikixuti

Sábado (22) foi dia de rock em Ji-Paraná. Foi realizada mais uma Noite Fora do Eixo, que teve como sede o Original Bar, provável ponto fixo do lado B da noite ji-paranaense. O evento aconteceu por conta do lançamento do EP da banda Tatudikixuti e, de quebra, também rolou um show da Di Marco.

Em sua segunda edição (a primeira foi com Los Porongas), a organização da Noite Fora do Eixo demonstrou mais preocupação com a organização do evento. Primeiro ponto importantíssimo: melhoraram a qualidade do som. Só esse “detalhe” já rendeu às bandas mais conforto na hora de tocar, o que automaticamente esquenta o público. Massa.
A primeira banda a se apresentar foi a Tatudikixuti. No último dia 15, os meninos tocaram em Cuiabá, no Sindicatto Banda de Fora. Voltaram de lá bem empolgados pra tocar novamente e com um vocalista gripado, estado de saúde que ta durando até hoje (Oi, H1N1?). Mas, mesmo gripadão, o Rafael Frajola demonstrou a presença de palco de sempre. A banda tá muito boa, bem entrosada e o mais importante: as letras estão a cara dos membros da TDK. Eu tenho o primeiro cdzinho da Tatu e olha, posso dizer com propriedade que protestar é o que eles fazem realmente bem. Mela cueca não rola MESMO. Esse segundo EP tá muito legal e tem ótimas composições, como “Nasce, cresce, é enganado e morre” e “Jeitinho Brasileiro”. Quem for a algum evento que tiver o EP à venda, compra que vale a pena.
Eis que começa a apresentação da Di Marco. Em sua quarta ou quinta apresentação como power trio, a banda se mostrou muito confortável com seu número diminuído de componentes. Foi o melhor show da Di Marco desde o início da nova formação. Sem baterista com cara feia, sem briguinhas em cima do palco, vocalista ébrio, baixista fumante reincidente... tudo como tinha que ser. Showzão.
Em suma, o evento foi bem bacana e mais organizado que o primeiro. Por que eu tô falando tanto da organização? Simples. Geralmente, sobravam muitas tarefas pra poucas pessoas. Dessa vez, as funções foram delegadas, cada um cumpriu o seu papel (ponto muito importante) e tudo correu do jeito certo. O público não foi tão grande quanto o primeiro, mas foi bem acolhedor e interagiu um monte com as bandas, coisas que só um lugar pequeno e uma platéia de amigos fazem por você.


Samira Lima

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EU QUERO É ROCK 2ª Edição

Acontece nos dias 28 e 29 de Agosto na Praça do Teatro Dominguinhos o Festival Eu Quero é Rock! 2ª Edição, evento aberto ao publico que contará com a presença de 12 bandas, dez de Rondônia e duas de Cuiabá (MT), visando o intercambio entre as bandas do estado e o já consolidado movimento cuiabano, que há anos vem servido de exemplo em relação a musica independente.
O evento marca a união das bandas de Ji-Paraná e a vontade fazer a diferença, com uma proposta coletiva, assim como a consolidação de um circuito de musica independente em Rondônia, visando a troca de tecnologias e o escambo cultural.
As 12 bandas que vão participar do Eu Quero é Rock! 2ª Edição se apresentarão seis em cada dia, ficando assim pro dia 28 (sexta) inicio as 18:00 com Rolpi (Ouro Preto), Nitendo (Jipa), Eclipse Final (Jipa), Projeto Bioart (Cacoal), Inimitaveis (Cuiabá – MT), Di Marco (Jipa); e no dia 29 (sábado) Morgue (Vilhena), Neófytos (Jipa), Djow (Cacoal), Ultimato (Porto Velho), Veniversum (Cuiabá – MT) e Tatudikixuti (Jipa).
No dia 28 após a primeira noite do “Eu Quero é Rock!” acontece o “StiK” no Original Bar, uma espécie de Happy Hour, com a banda Calibre a Gosto e Amigos, valor a entrada 5,00 reais e muito rock and roll.

Raphael Amorim

19 de ago. de 2009

Diário de Bordo: Sindicatto Banda de Fora

Iniciamos nossa aventura às oito da noite de sexta-feira, num Palio 1.0, com cinco pessoas, mochilas, sacolas, duas guitarras, um contrabaixo, pratos e caixinha de bateria dispostos a rodar 1.100 km até a manhã seguinte. Parecia no mínimo desafiador, mas o que não se faz pelo rock’n roll?!
A viagem foi tranqüila durante todo tempo, regada a sons ecléticos (de Franz Ferdinand e Artic Monkeys a Helloween e Inflames) e a muita Coca-Cola, para tentar saciar a insaciável sede deste líquido tão precioso na vida do senhor Rafael Frajola. Para a sorte de todos nós nenhum problema mecânico ocorreu em nosso carro, e para sorte especial do senhor P.O. Velloso nenhum pneu furou, pois ele era o responsável pelo “almoxarifado”, e o porta-malas estava abarrotado de coisas, que teriam que ser tiradas e colocadas para manuseio do estepe.
Por fim, depois de 13 horas estávamos na Hell City, num posto de combustível esperando por apoio de alguém do coletivo Sindicatto.

A Recepção

Alguns minutos após chegarmos (tempo suficiente para tomarmos nossa 28ª Coca-Cola) quem aparece para nos buscar é o Dézão, que nos guia até o SQUAT do Sindicatto, localizado em uma sala no Clube Feminino, no centro de Cuiabá. De cara achei muito interessante o lugar, provido de computador com internet, ar condicionado, geladeira e, claro, muita aparelhagem de som. Começamos ali, a ter os primeiros contatos com a galera, que de cara se mostrou bem bacana.
Logo em seguida fomos almoçar num restaurante de comida muito boa e que recebeu nossas despesas com Cubo Card, uma moeda criada pelo espaço Cubo e que tem boa aceitação por lá. Uma ótima sacada.
A pausa para um cochilo se fazia necessária, e no conforto do squat recuperamos nossas energias para o evento se realizaria mais a noite.

O Evento

O Sindicatto Banda de Fora seria realizado no próprio Clube Feminino, que teve uma parte do seu salão principal fechado para dar o clima “inferninho” (apesar do local climatizado) ao melhor estilo Hardcore.
Tudo pronto para o evento, o equipamento (de qualidade) montado, iluminação pronta, técnico de som a postos, cervejas geladas, público presente, pipoca estourada (achei o máximo), e a primeira banda no palco.
O Power Trio Snorks foi a primeira atração, com um punk rock muito bem feito e a banda muito entrosada iniciaram bem o evento, dando uma prévia do nível que teríamos na noite. Apesar de ter gostado da banda, o que mais me impressionou foi o batera, com uma pegada fortíssima e muita velocidade ele roubou a atenção dos presentes.
Em seguida tivemos a Veniversum, com um som um pouco mais trabalhado, com boas linhas de guitarras e com uma ótima presença de palco que agitaram a todos. Não sei exatamente o motivo, mas as vozes não me agradaram muito, talvez por não ter conseguido entender direito o que era pronunciado. O ponto alto foi a surpresa e a satisfação que tive ao descobrir que o batera deles era ainda mais “cavalo” que o anterior, fantástico. Vale lembrar que a Veniversum estará em Ji-Paraná para a segunda edição do Eu Quero é Rock! Vale muito a pena conferir.
A próxima seria a convidada da noite, Tatudikixuti, que estava um pouco atrapalhada pela forte gripe (de nenhum bicho), que atingiu seu vocalista Rafael Frajola, que estava a algum tempo a base de medicamentos. Os meninos começaram e senti o público curioso, observando com cautela o som da banda, porém não foi necessário muito tempo para o carisma do Frajola (que no final das contas segurou muito bem com gripe e tudo), junto com o ótimo som proporcionado (destaque para as linhas de contrabaixo), fizesse com que o público se sentisse mais a vontade com o som. Ji-Paraná pode ter certeza que foi muito bem representada por lá.
Esperei ansiosamente pela apresentação da Rhox, banda esta que já tinha ouvido falar muito bem e que dizem ser uma das mais carismáticas do local. Não demorou nada para eu saber que as informações procediam. Liderada pelo vocalista Dézão, a banda fez um som imponente e pesado, transformando o local, agora sim, em um verdadeiro “inferninho”, teve até participação do Fabinho, que cantou junto uma das músicas. A parte instrumental da banda foi impecável, com destaque para um guitarrista, autor de riffs e solos que nos faziam lembrar (guardadas as devidas proporções) de Zakk Wylde.
Infelizmente não pude acompanhar a última banda, Self Help, pois estava ocupado com meus afazeres de “aspone” da Tatu, porém quem conferiu não se decepcionou, e espero ter a oportunidade de vê-los em ação em breve.

Considerações

Fica, no final das contas, a certeza que a viagem foi muito produtiva, aprendemos muito sobre organização de eventos com a galera do Sindicatto e a troca de experiências sempre é muito bem vinda no mundo na música independente.
O destaque foi pela recepção que recebemos em Cuiabá, fantástica, fomos muitíssimo bem tratados, espero que tenhamos a capacidade de retribuir a altura às visitas que receberemos aqui de bandas cuiabanas. Vale um agradecimento especial a toda galera, Fabinho, Dézão, Ricardo Cabroni, Enzo, Bidú, Spider, Monkey, Dezinho, João Rafael, Thalita (minha irmã queria, que sempre briga comigo, mas sempre está ali para ajudar) e a todos que eu não consegui guardar o nome.

Uelton Amorim
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Acompanhe como foi o Sindicatto Banda de Fora, na cobertura da Web tv Hell City

17 de ago. de 2009

Desculpem nos o atraso

Noites Fora do Eixo Ji-Paraná
31 de agosto de 2009, Original Bar.


A segunda maior cidade de Rondônia também é uma das mais agitadas culturalmente do estado e é lógico que a cena rock local não fica para trás. Tanto é verdade que na última sexta feira abrigou a 1ª Noite Fora do Eixo do interior rondoniense e, de quebra, que também serviu como prévia do Festival Casarão, a ser realizado em Porto Velho nos dias 04 a 06 de setembro.

A noite ji-paranaense é quente e úmida, característica do sistema climático amazônico ao qual pertence. A noite de sexta feira, dia 31, foi estranha, pois havia pouco movimento na rua, incomum para uma cidade como Jipa, fato que se explicou logo após com a informação de que haviam vários eventos em diferentes lugares da cidade. Para quem não conhece Ji-Paraná fica no centro do estado de Rondônia e é cortada ao meio pelo Rio Machado (trocadilho infame).

O local escolhido para o evento foi o Original Bar, que tem aberto as portas para o rock independente da cidade, o que é uma boa para as bandas locais e também para o ambiente adequado. Quem vê de fora pode não valorizar muito o bar, com a fachada em madeira (em tábuas), numa cor verde bem forte (cor não muito apreciada entre os corinthianos). Ao adentrar ao recinto a primeira impressão é confirmada, pois é um espaço propício para juntar os amigos e beber, colocar a conversa em dia e, é claro, ouvir boa música, como era o que estávamos a fazer ali. Nota para a estrutura interna feita em bambu e o pequeno palco instalado em uma área aberta dentro do espaço, ideal para shows e divulgação da cena alternativa da cidade, com a empolgação dos donos do estabelecimento. Ji-Paraná está novamente a um passo (quem sabe três) a frente das outras cidades do interior quanto a estrutura e iniciativas de rock/música independente.

E afinal estávamos ali para curtir boa música e assim foi. Para abrir a noite subiu ao palco a banda Di Marco, foi a primeira vez que os vi como trio. A falta da guitarra do Alemão ainda é sentida, mas a banda não perdeu o nível, entre covers (inclusive uma dos Porongas) e canções próprias o grupo agradou aos presentes.


A convidada Los Porongas, após três longos anos, voltou a se apresentar no “coração do estado” – já havia estado na cidade no festival Rock in Jipa. A banda acreana tratou logo de mandar suas canções, cantadas com bastante euforia entre os presentes, as quais mais ovacionadas foram “Espelho de Narciso”, “Nada Além” e “Zumbi Chico” (nota: faltaram “Lego de Palavra” e “Vovó Alice”). Enfim, um grande show com destaque a postura de palco da banda, que é sempre imponente.
Não pude ficar para a apresentação do DJ Banana e tive o maior trabalho para convencer a minha namorada a cruzar a ponte que atravessa o Rio Machado, e une os dois lados da cidade, a pé. Sem táxi, sem ônibus, uma boa pernada, mas com a sensação da noite bem aproveitada com bons shows e encontro com velhos amigos.

Nettu Regert - Vilhena Rock

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Line Up da Festival "EU QUERO É ROCK!"
Fechado o Line Up Das Bandas que se apresentam no Festival "EU QUERO É ROCK!" 2ª edição, em Ji-Paraná, o festival que começou tímido em 2008 pega corpo em 2009, contando agora com dois dias e 12 bandas, sendo realizado em frente ao Teatro Dominguinhos aberto, ao público graças a uma parceria com Fundação Cultural.
Buscando uma integração maior com a região Norte o festival trás bandas de todo o estado e Rondônia e de Cuiabá (MT).

Confira o LIne Up:

dia 28 - sexta

- Rolpi - Opo
- Nitendo - Jipa
- Eclipse Final - Jipa
- Projeto Bioart - Cacoal
- Inimitaveis - MT
- Di Marco - Jipa

dia 29 - sábado

- Morgue - Vilhena
- Neófytos - Jipa
- Djow - Cacoal
- Ultimato - Pvh
- Veniversum - MT
- Tatudikixuti - Jipa

4 de ago. de 2009

1º CEDUSP festival de bandas

"Foi realizado na última quinta-feira (30) o 1º CEDUSP festival de bandas. O evento aconteceu na quadra do cedusp, tendo início às 19:30. Participaram do festival as bandas Jovens Profetas, Davy e Jhony, Salmo 23, Hanói e Nitendo”.
A primeira banda a se apresentar foi a “Jovens Profetas”, com um som “estranho”, mas, porém bem executado o que me chamou atenção foi o fato da baterista ser uma mulher com uma pegada firme e bem definida.
Após a banda Jovens Profetas, sobem ao palco dois “sei lá o que”, tentando fazer um sertanejo que não foi nem um pouco bem executado, mas valeu a tentativa, ainda to tentando entender o que foi aquilo.
Dando prosseguimento ao festival, veio a banda Salmo 23, com uma pegada bem diferente das bandas anteriores, porém ficaram devendo muito em timbres de guitarra, não me agradou muito as distorções estilo “grilo” de ser, o guitarrista cabeludo tem pegada, a cozinha da banda ainda deve um pouco, mas nada que um bom ensaio não resolva.
Em seguida veio a Hanói, banda que estava há um ano sem se apresentar, e que não mostrou nenhuma evolução, em nenhum dos integrantes.
E para finalizar a noite a veio a Nitendo com algo a mais que as outras bandas, até por maior experiência que as demais, mandou bem seus sons próprios e mostrou que melhorou muito desde a primeira vez que os vi, a parte negativa fica para as constantes críticas dos integrantes para com o próprio som da banda, algo que quebra um pouco o clima do show, e Filipe, segura sua língua rapá, rs.
Nitendo

Alexandre Wilsen - Interior Alternativo

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IA Web Tv, Programa 04: Noite Fora do Eixo com Di Marco e Los Porongas